16 março 2010

Porque voto Pedro Passos Coelho I: O Futuro

A chave da Política é o futuro.

É o futuro, em dois planos distintos, ambos essenciais e interdependentes:

1º O plano da preparação do futuro
É fundamental em Política saber preparar o futuro. Ganha na política de forma sustentada e duradoura quem sabe interpretar o passado, quem sabe identificar as causas dos problemas, quem sabe reunir as melhores equipas para os enfrentar, quem sabe estudar as melhores soluções. Quem sabe, ponto final.
Para isso é preciso trabalho, rigor, seriedade. Manuela Ferreira Leite pontuou alto nesta exigência. Quantos hoje não dizem (a começar pela própria...) que teve sempre razão ao longo de todo este tempo? Sim, ela diagnosticou bem os problemas, preparou as soluções, teve razão.

2º O plano da condução para o futuro
Não basta ter razão, é preciso convencer constantemente a sociedade a seguir-nos para esse futuro que preparámos e que procuramos implementar. Podemos ter más notícias sobre o futuro, podemos ter um adversário que apresenta miragens, podemos ter tudo contra nós.
A verdade é que um verdadeiro líder só precisa de o ser na adversidade, na dificuldade. Para gerir a facilidade, meio líder basta.Líder que é líder, é-o cabalmente nos momentos difíceis. Para claudicar nos momentos-chave, qualquer um chega.
Para se ser líder, há que mobilizar a sociedade, demonstrar-lhe (sim, demonstrar-lhe) a mais-valia do nosso projecto, convencer a aderir. Convencer.

Já sei o que dirão alguns: estou a apelar ao populismo, a um discurso fácil que renda votos.

Nada disso. Como disse no início, ambos são essenciais. Nada substitui uma boa preparação, uma boa equipa, um projecto válido. Nada dispensa o rigor, a qualidade e o trabalho árduo.Mas como disse também no início, são interdependentes. Ter razão sem dela convencer os eleitores, é desperdiçar a razão.

O caminho portanto é este: ter uma excelente preparação para assumir a governação do país e apresentá-la de forma séria - mas também convincente.

Só Pedro Passos Coelho domina ambos os planos.

Dos 3 candidatos, é o melhor preparado (veja-se a parte do debate com Rangel sobre as questões económicas; foi tão evidente a sua superior preparação que foi aí que muitos rangelistas procuraram outra alternativas, que foi aí que se começou a falar da possibilidade de Marcelo Rebelo de Sousa aparecer como salvador do partido em congresso).
Para além do longo passado político, para além da fundação do movimento "Pensar Portugal" há mais de uma década, há um trabalho específico e recente (nos últimos 3 anos) de preparação intensa para assumir o país. Há 3 anos que reúne especialistas, que organiza debates, que sintetiza opiniões, que forma as suas ideias. Deixo para os profundamente ignorantes a crítica de que não tem ideias ou de que "é só imagem".
Igualmente importante, não esconde as medidas difíceis que entende necessárias. Veja-se o seu livro "Mudar", que tantos criticam sem terem lido, ou a posição corajosa sobre a Lei das Finanças Regionais: em ambos os casos podia deixar-se ficar pelas palavras vagas ("libertar o futuro", por exemplo), mas optou pela defesa de medidas concretas, mesmo que difíceis e/ou impopulares. Quem mais o fez?

Dos 3 candidatos, é o que mais convence o país. Já vi várias sondagens que o demonstram, não vi nenhuma em sentido contrário.

Dos 3 candidatos - e isto é que é o fundamental - é o único que vence nos dois planos. Preparar o futuro, conduzir ao futuro.

Dos 3 candidatos, confio que será o vencedor.

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