26 janeiro 2007

Para rir?

Revista de imprensa: destaques da "BusinessWeek"

26.01.2007 - 17h41

http://ultraleve.publico.pt/file1283646.asp

A Macdonald’s encetou uma nova estratégia: centrou a actividade entre as refeições tradicionais.

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15 janeiro 2007

Para pensar... em bom português!

Grandes portugueses
JORGE MAIA

Vítor Baía e Pinto da Costa fazem parte da lista dos cem grandes portugueses. Ora, esta coisa da eleição dos cem grandes portugueses faz de nós todos pequenos portugueses ou, no máximo, portugueses médios ou assim-assim e essa é a maior das injustiças. Grandes portugueses são aqueles que acordam todos os dias às seis da manhã, para tomarem um banho a correr se quiserem ter água quente para dar banho também aos filhos que já nasceram numa maternidade espanhola e que é preciso agasalhar porque estudam numa escola sem aquecimento aonde chegam depois de duas horas num autocarro comprado em segunda-mão a um sucateiro alemão. Grandes portugueses são aqueles que apanham sete autocarros para chegar ao emprego a que nunca faltam apesar dos caprichos dos STCP ou da Carris, tanto faz, e cumprem o horário de entrada mas flexibilizam o de saída e não recebem horas extras porque vivem sob a ameaça de deslocalização da empresa para o extremo-oriente. Grandes portugueses são aqueles que enchem o metro, os comboios e os autocarros no regresso a casa aonde todos os dias fazem o milagre da multiplicação dos pães que dividem pela família antes de tentarem esquecer tudo em frente à televisão que lhes explica que é muito bom ser-se pobrezinho e que os ricos são todos muito infelizes. Grandes portugueses são aqueles que, ao fim de mais um dia destes, têm uma paciência inesgotável para os filhos que sentam no colo, enchem de mimos e educam para também eles poderem ser, um dia, grandes portugueses.

Como Vítor Baía ou Pinto da Costa.

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02 janeiro 2007

Futebol/Impostos: IRS vai incidir sobre a totalidade dos vencimentos dos jogadores

O IRS vai incidir sobre a totalidade das remunerações dos jogadores de futebol em 2007, findo o período transitório iniciado em 2003, disse hoje à agência Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. De acordo com a mesma fonte, o Orçamento do Estado para 2003 aprovou um regime transitório que previa que o IRS incidiria naquele ano sobre 60 por cento “dos rendimentos provenientes da actividade desportiva, em virtude de contratos que tenham por objecto a sua prática”. A fonte acrescentou que em 2004 o IRS incidiu sobre 70 por cento dos rendimentos, em 2005 sobre 80 por cento e em 2006 sobre 90 por cento, terminando o regime transitório no fim de 2006 e passando a partir do ano que agora se inicia o IRS a incidir sobre a totalidade dos rendimentos. A porta-voz ministerial indicou que já era conhecido que o IRS iria incidir sobre a totalidade da remuneração após concluído o regime transitório. O presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista, apelou hoje à mobilização dos futebolistas para as causas colectivas e ameaçou com greve, face ao fim do regime de excepção quanto ao pagamento de IRS. Em declarações à agência Lusa, Joaquim Evangelista disse que o que está em causa, neste momento, é o facto de os jogadores passarem a pagar IRS segundo o regime geral, face ao fim do regime transitório de enquadramento dos agentes desportivos. “Tem de haver um tratamento adequado para as profissões de desgaste rápido, como propõe a União Europeia, que consagra este regime. Os benefícios nos descontos para a Segurança Social e o IRS são uma forma de minimizar esta especificidade. É assim em toda a Europa”, sublinhou o líder do sindicato dos jogadores. A nova Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto “consagra a especificidade, mas tem de ser regulamentada o mais depressa possível”, alerta Joaquim Evangelista, que anunciou à Lusa a marcação de uma reunião geral de futebolistas para Fevereiro.

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A minha profissão também é de desgaste rápido!

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Governo alemão aumenta apoios à natalidade

Nascer antes ou depois de 1 de Janeiro de 2007 tornou-se uma questão importante para as mães e pais na Alemanha.
A partir dessa data, quem deixar de trabalhar para cuidar do bebé poderá receber durante um ano 67% do salário.
Por isso não admira que muitas mães tivessem procurado conselho junto dos médicos para saber como adiar o momento de dar à luz. Antes, toda a gente recebia 300 euros por mês de subsídio estatal durante dois anos ou 450 durante um ano, independentemente do rendimento.

Há quem critique o actual sistema por favorecer quem tem salários maiores.
A médica Gabriele Kamin diz que a lei é positiva. "As novas regras são em geral boas. Espero que as pessoas passem a ter mais bébés e que os pais decidam ter um segundo ou um terceiro filho. Agora a questão financeira varia segundo os casos", afirmou a vice-directora hospitalar. O subsídio pode chegar aos 25 mil euros. A ministra alemã da família afirmou que as novas regras visam compensar as perdas financeiras que os pais sofrem quando têm filhos. Como muitos países europeus, a Alemanha tem uma taxa de natalidade baixa, 1,35 filhos por mulher. A média considerada necessária para manter a população num nível estável é de 2,1.

http://www.euronews.net/create_html.php?page=detail_info&article=398803&lng=6


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Antes: 300 euros por mês de subsídio estatal durante dois anos ou 450 durante um ano.

Depois: receber durante um ano 67% do salário.

Que maravilhosa questão...

Viva Portugal...

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01 janeiro 2007

Ano novo, vida nova... Preços novos!

Os portugueses começam hoje a pagar mais pela electricidade, transportes públicos, portagens, combustíveis e tabaco, com algumas actualizações a superarem a inflação prevista pelo Governo.
As tarifas de electricidade aumentam em média seis por cento para 5,3 milhões de clientes domésticos em Portugal continental. No entanto, os clientes de Baixa Tensão Especial (BTE) pagarão mais 5,9 por cento, enquanto que os clientes de Muito Alta Tensão (MAT) sofrem um aumento de oito por cento, os de Alta Tensão (AT) de 7,9 por cento e os de Média Tensão (MT) de 6,2 por cento. Também os transportes públicos aumentam a partir de hoje 2,1 por cento, o valor de inflação previsto pelo Governo para 2007. Em relação às tarifas de portagem das auto-estradas foi anunciado um aumento de 2,6 por cento. No entanto, nem todas aumentarão em igual valor, uma vez que os contratos de concessão determinam que as subidas de preços sejam arredondadas em múltiplos de 5 cêntimos.

Medicamentos mais baratos e internamentos mais caros
Na saúde, o Governo decidiu criar taxas moderadoras para serviços como o internamento (embora não seja cobrada quando este seja superior a dez dias) e a cirurgia de ambulatório (que não exige que o doente fique na unidade de saúde). As cirurgias sem internamento vão custar assim dez euros aos doentes que vão também pagar cinco euros por dia de permanência numa unidade hospitalar até ao limite de dez dias. No entanto, e apesar desta medida ter sido anunciada para este mês, só entrará em vigor após a publicação em Diário da República. Ainda na área da saúde, mas a partir de 1 de Fevereiro, os portugueses vão sentir um agravamento de entre um a cinco por cento pelos medicamentos comparticipados pelo Estado.

Tabaco e combustíveis seguem a tendência
No que se refere ao tabaco, o Governo já tinha decidido em 2005 aumentar anualmente a taxa de imposto sobre o tabaco, prevendo que, até 2009, se regista um aumento médio de 15 por cento por ano.A taxa de imposto sobre os produtos petrolíferos sofre uma actualização de 2,5 cêntimos por litro, mas durante o ano está previsto um novo aumento de acordo com a inflação. Nos correios, os CTT vão manter os preços para os selos de correio normal e azul nos 0,30 euros e para a correspondência até 20 gramas nos 0,45 euros. No entanto, o cabaz dos serviços postais reservados, onde se incluem os serviços acima referidos e outros, é sujeito a uma actualização de 1,8 por cento em termos nominais.

Salário mínimo tenta acompanhar subidas
Entretanto, o Salário Mínimo Nacional (SMN) aumenta, a partir de hoje, 4,4 por cento, para os 403 euros.Este aumento foi definido no âmbito de um acordo tripartido conseguido na concertação social e que prevê uma valorização gradual do SMN de forma atingir os 450 euros em 2009 e os 500 euros em 2011. O preço da água varia de região para região e consoante as entidades gestoras de abastecimento de água que, no caso de serem privadas, têm de entregar uma proposta de actualização ao Instituto Regulador das Águas e Resíduos que, posteriormente, segue para aprovação do ministro do Ambiente.

Lusa in Público 01/01/2007

Feliz 2007!

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