02 fevereiro 2006

Regionalização ou mais uma hipocrisia - Parte I

No discurso de apresentação da candidatura aparentemente única (como os unanimismos são perigosos...) à liderança do PSD Porto, Agostinho Branquinho vem retomar um tema que infelizmente ainda não está concretizado graças a um grupo de iluminados (incluindo pregadores dominicais, utilizadores hipócritas de falsos argumentos políticos e muitos presumidos intelectuais): a regionalização.

Fazendo apelo à memória e lembrando que apesar de terem, de forma absolutamente inaceitável e prejudicial para o país, conduzido o resultado do referendo para a derrota há alguns anos, ainda há pouco tempo (na vigência dos governos da coligação PSD-PP) andavam aí umas modas de Comunidades Urbanas como última descoberta alternativa à regionalização.

É bom que a discussão seja séria porque o tema é sério. Que não seja usado o populismo da outra vez nem se inventem soluções aberrantes. Que não haja hipocrisia e se explique o que mudou e porque agora são a favor os que antes eram contra.

Por mim, já na altura do referendo fui a favor da regionalização. Acho que a dimensão do nosso país vai bem com a divisão em 5 regiões que coincidam com as Comissões Regionais já existentes e os vários sectores da vida nacional devem assumir dar contributo para essa divisão. Desde a Educação à Saúde, da Jústiça à Administração Interna, da Cultura à Segurança Social.

E vamos mas é começar a discutir o que deve ser atribuído de competências e responsabilidades a cada uma das regiões.

Que poderes? Quem os deve exercer? Por votação directa das populações ou por votação indirecta? Com direito a acumular cargos ou não?

É para discussões deste tipo que eu gostava de trazer a contribuição dos meus amigos (e como era bom que o grupo se alargasse...)

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