05 janeiro 2006
Previsões 2006...
Ora aí estão elas!
Começam a (res)surgir as previsões de crescimento económico para o País. A mais recente, ontem, do Banco de Portugal, revê em baixa a taxa de crescimento do PIB de 1,2% para 0,8%.
Está a tornar-se viciante a forma de encarar e entender a economia e desenvolvimento de um País como Portugal! Nunca é tarde demais para Economistas, Políticos, Ministros e Jornalistas perceberem de uma vez por todas que as previsões que têm sido feitas nos últimos anos, e a sua impestada divulgação, são pura perda de tempo!
Perdemos tempo e recursos sempre que os desperdiçamos, i.e., sempre que não geramos qualquer valor acrescentado na sua utilização. É assim que tem sido gasto algum do nosso tempo: a ouvir disparates sobre o crescimento económico, sobre o desenvolvimento de Portugal, sobre os culpados e outras tantas "tangas" para enganar o Povinho.
Alguém já perdeu algum tempo para meditar, de forma intelectualmente honesta, sobre o modelo de "Crescimento e Desenvolvimento Económico Desejado e Obrigatório para Portugal"? Muito poucos, de certeza!
Senão vejamos:
1. Possuímos altos níveis de desperdício de dinheiro público: nomeadamente a função Estado, logo, são umas centenas de milhares de indivíduos pouco interessados em discutir o assunto!
2. Possuímos baixíssimos níveis de produtividade, graças aos péssimos organizadores das áreas mais operacionais do País, logo, estes pseudo-gestores não querem que alguém mostre que é muito fácil fazer muito melhor!
3. Não somos sedutores, quer fiscalmente, quer profissionalmente, porque vivemos na ignorância de que poupamos ao fugir aos impostos e que somos os chicos-espertos da Europa Profissionalizada! Veja-se o caso dos Emigrantes Portugueses espalhados pelo Mundo que são sempre usados como exemplo de que é possível sermos muito bons... Falta é o resto: são bons lá fora, num outro País, num outro esquema de regras, num outro ambiente de culturas cívicas e de outras visões mundanas!
4. Temos na mais importante valência do Estado, a administração pública, os piores gestores do mercado, e, nos cargos políticos, aqueles que não conseguem ter/ver qualquer protagonismo e/ou reconhecimento no sector privado!
5. Temos das mais sub-desenvolvidas culturas cívicas do Mundo! Veja-se a tristeza dos chichis na rua, não só de animais...
6. Somos em termos globais, bajoladores de contos e tangas: telenovelas, futebois e recrutas televisivas?!
Consequentemente, somos fracos na fixação de objectivos, por falta de ambição; inconscientes e desenquadrados da realidade europeia, devido a uma total ausência de cultura de avaliação sistemática de tudo e de todos; medíocres porque não aprendemos com os melhores, por pura inveja (mui típica característica lusitana) e falta de humildade!
É assim que se justifica a vergonha de previsões que se fazem para a Economia Portuguesa! Sem ambição, justificação, origem, solução e brio! Assim vai Portugal! Entregue a incompetentes e maus alunos!
É por tudo isto que o (génio) JPP continuará a ser um incompreendido!!!
Começam a (res)surgir as previsões de crescimento económico para o País. A mais recente, ontem, do Banco de Portugal, revê em baixa a taxa de crescimento do PIB de 1,2% para 0,8%.
Está a tornar-se viciante a forma de encarar e entender a economia e desenvolvimento de um País como Portugal! Nunca é tarde demais para Economistas, Políticos, Ministros e Jornalistas perceberem de uma vez por todas que as previsões que têm sido feitas nos últimos anos, e a sua impestada divulgação, são pura perda de tempo!
Perdemos tempo e recursos sempre que os desperdiçamos, i.e., sempre que não geramos qualquer valor acrescentado na sua utilização. É assim que tem sido gasto algum do nosso tempo: a ouvir disparates sobre o crescimento económico, sobre o desenvolvimento de Portugal, sobre os culpados e outras tantas "tangas" para enganar o Povinho.
Alguém já perdeu algum tempo para meditar, de forma intelectualmente honesta, sobre o modelo de "Crescimento e Desenvolvimento Económico Desejado e Obrigatório para Portugal"? Muito poucos, de certeza!
Senão vejamos:
1. Possuímos altos níveis de desperdício de dinheiro público: nomeadamente a função Estado, logo, são umas centenas de milhares de indivíduos pouco interessados em discutir o assunto!
2. Possuímos baixíssimos níveis de produtividade, graças aos péssimos organizadores das áreas mais operacionais do País, logo, estes pseudo-gestores não querem que alguém mostre que é muito fácil fazer muito melhor!
3. Não somos sedutores, quer fiscalmente, quer profissionalmente, porque vivemos na ignorância de que poupamos ao fugir aos impostos e que somos os chicos-espertos da Europa Profissionalizada! Veja-se o caso dos Emigrantes Portugueses espalhados pelo Mundo que são sempre usados como exemplo de que é possível sermos muito bons... Falta é o resto: são bons lá fora, num outro País, num outro esquema de regras, num outro ambiente de culturas cívicas e de outras visões mundanas!
4. Temos na mais importante valência do Estado, a administração pública, os piores gestores do mercado, e, nos cargos políticos, aqueles que não conseguem ter/ver qualquer protagonismo e/ou reconhecimento no sector privado!
5. Temos das mais sub-desenvolvidas culturas cívicas do Mundo! Veja-se a tristeza dos chichis na rua, não só de animais...
6. Somos em termos globais, bajoladores de contos e tangas: telenovelas, futebois e recrutas televisivas?!
Consequentemente, somos fracos na fixação de objectivos, por falta de ambição; inconscientes e desenquadrados da realidade europeia, devido a uma total ausência de cultura de avaliação sistemática de tudo e de todos; medíocres porque não aprendemos com os melhores, por pura inveja (mui típica característica lusitana) e falta de humildade!
É assim que se justifica a vergonha de previsões que se fazem para a Economia Portuguesa! Sem ambição, justificação, origem, solução e brio! Assim vai Portugal! Entregue a incompetentes e maus alunos!
É por tudo isto que o (génio) JPP continuará a ser um incompreendido!!!
Comments:
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Viva,
Estou globalmente de acordo! Aviso, de qualquer modo, que as previsões são um importante instrumento de política económiva que não deve ser ignorado. A incerteza que seria uma economia sem previsões - por exemplo da inflação - não traria nada de bom. Nem vejo vantagens nas previsões serem optimistas, basta que sejam realistas.
Mas chamas a atenção para algo muito concrteo, o nosso modelo de desenvolvimento. E realmente é sobre isso que temos que reflectir. Não estou de acordo com todos os pontos que sublinhas mas seria um bom começo de reflexão. A nossa tercearização precoce levou-nos a um beco sem saída, é preciso repensar Portugal.
Abraço,
P.S. Não percebi a analogia com JPP e apesar de respeitar o seu intelecto nunca me apercebi de nenhuma genialidade!
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Estou globalmente de acordo! Aviso, de qualquer modo, que as previsões são um importante instrumento de política económiva que não deve ser ignorado. A incerteza que seria uma economia sem previsões - por exemplo da inflação - não traria nada de bom. Nem vejo vantagens nas previsões serem optimistas, basta que sejam realistas.
Mas chamas a atenção para algo muito concrteo, o nosso modelo de desenvolvimento. E realmente é sobre isso que temos que reflectir. Não estou de acordo com todos os pontos que sublinhas mas seria um bom começo de reflexão. A nossa tercearização precoce levou-nos a um beco sem saída, é preciso repensar Portugal.
Abraço,
P.S. Não percebi a analogia com JPP e apesar de respeitar o seu intelecto nunca me apercebi de nenhuma genialidade!
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