09 dezembro 2005
A estratégia errada de Soares
Mário Soares está a ficar desesperado. O tom das suas intervenções sobe constantemente. Não faltará muito até chamar fascista a Cavaco. No início, não o fará directamente. Fará por exemplo uma comparação entre as cargas policiais do antigo regime e as do tempo em que Cavaco era 1º ministro. Algo assim do género. Depois vai relembrar-nos o seu passado antifascista, vai convocar os capitães de Abril que o apoiam, etc. Terminará explícito, ou quase.
Terminará como o filho João nas vésperas das autárquicas de 2001, a falar para o ar sobre a Esquerda ou a Liberdade. E o país a querer simplesmente que lhe resolvam os problemas.
Findará a afirmar-se como o candidato de Esquerda que vai salvar o país da Direita. E o país a passar-lhe ao lado.
Acabará a tentar alarmar todos com o perigo do "outro" vencer. E o país, farto, a dar a vitória ao "outro".
Terminará como o filho João nas vésperas das autárquicas de 2001, a falar para o ar sobre a Esquerda ou a Liberdade. E o país a querer simplesmente que lhe resolvam os problemas.
Findará a afirmar-se como o candidato de Esquerda que vai salvar o país da Direita. E o país a passar-lhe ao lado.
Acabará a tentar alarmar todos com o perigo do "outro" vencer. E o país, farto, a dar a vitória ao "outro".