28 novembro 2005
O «abanão»
"Economista e regionalista convicto. Ele próprio se define como «um resistente do Porto». Foi ministro das Finanças do Governo de Cavaco Silva e avançou com diversas grandes reformas. É militante do PSD, mas considera-se um outsider da política partidária. O que não significa que se demita de uma intervenção cívica.
Hoje, segunda-feira 28, Miguel Cadilhe avança, no Porto, com um conjunto de propostas para uma reforma administrativa e conceitual do Estado. Estas estão compiladas no livro O Sobrepeso do Estado em Portugal, escrito no último ano, que será apresentado pelo empresário Belmiro de Azevedo. De saída da liderança da Agência Portuguesa para o Investimento (API), onde será substituído por Basílio Horta, o ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva diz que «a bandeira portuguesa está a sangrar». E o óleo do pintor Manuel Casimiro, que escolheu para capa do livro, significa isso mesmo. E Portugal sangra porquê? Porque tem «Estado a mais». Retira «recursos ao sector privado» e, ainda por cima, «utiliza-os mal», criando «burocracia que prejudica o bom funcionamento da economia». Na primeira grande entrevista em anos, o economista fala do seu PSD, do País, da Economia e das saídas para a crise: «um abanão». E deixa um aviso: «Cavaco Silva é como um eucalipto, que provoca aridez à sua volta»."
Entrevista completa, na Visão OnLine.
Cesaltina Pinto in VISÃO nº 664 25 Nov. 2005
Hoje, segunda-feira 28, Miguel Cadilhe avança, no Porto, com um conjunto de propostas para uma reforma administrativa e conceitual do Estado. Estas estão compiladas no livro O Sobrepeso do Estado em Portugal, escrito no último ano, que será apresentado pelo empresário Belmiro de Azevedo. De saída da liderança da Agência Portuguesa para o Investimento (API), onde será substituído por Basílio Horta, o ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva diz que «a bandeira portuguesa está a sangrar». E o óleo do pintor Manuel Casimiro, que escolheu para capa do livro, significa isso mesmo. E Portugal sangra porquê? Porque tem «Estado a mais». Retira «recursos ao sector privado» e, ainda por cima, «utiliza-os mal», criando «burocracia que prejudica o bom funcionamento da economia». Na primeira grande entrevista em anos, o economista fala do seu PSD, do País, da Economia e das saídas para a crise: «um abanão». E deixa um aviso: «Cavaco Silva é como um eucalipto, que provoca aridez à sua volta»."
Entrevista completa, na Visão OnLine.
Cesaltina Pinto in VISÃO nº 664 25 Nov. 2005